Na vitória ou na derrota, torcedores não desistem de apoiar seus times, passando por cima de diversos obstáculos
Torcida organizada é o nome dado à uma associação de torcedores de um clube esportivo. A maioria é denominada uniformizada pelo fato de seus membros utilizarem roupas com a marca da própria torcida. As torcidas buscam uma melhor maneira para apoiar o time, utilizando bandeiras, mosaicos, cantos.
As torcidas organizadas tiveram origem no Estado de São Paulo e se espalharam por outros Estados do Brasil, de acordo com os times locais de cada região.
O maior preconceito sofrido por essas torcidas é a forma com que elas são ligadas à violência, como são criadas rivalidades umas com as outras, os encontros de duas organizadas viram até guerras. Os jogos entre grandes times, os chamados clássicos, têm ocorrido somente com uma das torcidas. Uma medida implantada pela Secretaria de Segurança Pública, desde abril de 2016, vigora no Estado de São Paulo. A política de torcida única, em partidas entre dois dos quatro maiores clubes (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos), faz com que somente quem tem o mando do estádio, possa ter
sua torcida presente.
Segundo o estudante, e membro da torcida Mancha Verde, Lucas Pagano, a torcida não se baseia só em violência, muitos ali estão para incentivar os seus times, o que faz muita diferença. A atmosfera do ambiente traz um ânimo e um incentivo a mais para todos os jogadores, muitas vezes até contribuindo para a vitória. Lucas afirma, que a violência se propaga para fora dos estádios, entretanto existem algumas “regras” da própria torcida, como por exemplo, um homem jamais poderia bater em uma mulher, mesmo ela sendo do time adversário. As pessoas sempre associam as torcidas organizadas à criminalidade e violência, porém esquecem que ali existem verdadeiros amantes do futebol e que nem todos os torcedores concordam com as atitudes tomadas por outros membros, porém a culpa sempre será de toda a torcida, afirma Pedro Germani, estudante e membro da torcida Gaviões da Fiel.
Reportagem feita por: Beatriz Sanches, Isabela Dias e Yasmin Soares
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