Vivemos em um país em que a supremacia branca ainda reina
Alvo do inquérito das Fake News do Supremo Tribunal Federal (STF), Sara Winter, ex-funcionária do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, liderou na noite de sábado(30), uma manifestação formada por apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro, em frente ao STF. Com máscaras, roupas pretas e tochas, o grupo “300”, que não tinha nem 30 manifestantes, reproduziram uma marcha da Ku Klux Klan (KKK).
A Ku Klux Klan, sociedade secreta racista, surgiu em 1866 nos Estados Unidos. O grupo queria manter a supremacia branca e utilizavam a violência para impedir que os negros tivessem os mesmos direitos. A organização aterrorizou os negros por anos, colocando fogo nas casas e os forçando a votar nos democratas.
O filme “O Nascimento de uma Nação”, de 1915, foi na época, o maior sucesso de bilheteria do país. O filme faz uma construção negativa das pessoas negras, retratando o homem como um ser irracional, predador sexual de mulheres brancas e enaltece a KKK. Enquanto há diversas manifestações no mundo pró democracia, contra o racismo, em Brasília temos um grupo supremacista branco, utilizando objetos que remetem ao nazismo, imitando os atos da Ku Klux Klan e o que aconteceu em Charlottesville, em 2017. Estamos vivendo um nazifascimo sem máscara desde as eleições de Bolsonaro. Vivemos um retrocesso em pleno século XXI.
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