O Museu de Arte de São Paulo é um espaço privado sem fins lucrativos, fundado em 1947 pelo empresário Assis Chateaubriand (1892–1968), tornando-se o primeiro museu moderno no país. O fundador convidou o crítico italiano Pietro Maria Bardi (1900–1999) para dirigir o MASP, e Lina Bo Bardi (1914–1992) para desenvolver o projeto arquitetônico e expográfico. Mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul, hoje a coleção do MASP reúne mais de 10 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.
Exposição: A mostra “Histórias afro-atlânticas” apresenta uma seleção de 450 obras de 214 artistas, do século 16 ao 21, em torno da circulação de negros entre a África, as Américas, o Caribe, e também a Europa. A exposição parte do princípio de traçar paralelos, fricções e diálogos entre as culturas visuais dos territórios afro-atlânticos, como suas vivências, criações, cultos e filosofias
Uma das obras em destaque deste acervo é a Amnésia [Amnesia], 2015, tinta látex sobre bronze de Flavio Cerqueira, esta escultura que faz referência ao branqueamento das populações negras no Brasil, uma história em que as imigrações europeias a partir do século XIX, tinham também a perversa função de tornar a população menos negra.
A escultura mostra uma criança negra se banhando de tinta branca na intenção de se tornar uma pessoa branca.
Durante a visita ao museu, o acervo contava com exibições de vídeos, um em especial mostrava uma jovem negra contando a uma jornalista, aparentemente preconceituosa, casos em que ela e membros de sua família foram vítimas do preconceito e foram de alguma forma prejudicados. Essa foi a parte qual mais nos chamou atenção na mostra, pois mostra como é difícil a vida do negro na antiga sociedade e na sociedade atual.
Link do vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=lhnn0-_ERPY
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